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A felicidade está escondida em nossos genes?

Os pesquisadores David Lykken e Auke Tellegen do Minnesota Twin Family Study podem ter a resposta.

Eles examinaram níveis relatados de felicidade em 1.300 pares de gêmeos idênticos e fraternos. Gêmeos idênticos relataram níveis semelhantes de felicidade, enquanto gêmeos fraternos exibiram maior variação em sua sensação de bem-estar.

Esses resultados foram encontrados em famílias de gêmeos criados juntos e ampliados com gêmeos criados separados. Lykken e Tellegen concluíram que quase metade da felicidade pode ser explicada por fatores genéticos.

A outra metade é determinada pelos altos e baixos cotidianos da vida. Em outras palavras, todos nascem com um certo “ponto de ajuste” para a felicidade, da mesma forma que o termostato doméstico é ajustado para manter uma certa temperatura em sua casa.

Tragédias e prazeres podem afetar seu nível de felicidade. Mas, eventualmente, você retornará ao seu ponto de ajuste genético, assim como a temperatura de sua casa retornará ao ponto de ajuste do termostato depois que você deixar entrar o ar frio abrindo uma porta ou janela.

Essas descobertas geraram um enorme interesse em todo o mundo, conforme evidenciado pela cobertura da imprensa em muitos países, incluindo Argentina, Espanha, Alemanha, Itália, Canadá, Inglaterra e Estados Unidos. Essa atenção da mídia internacional é apenas um exemplo do interesse generalizado em entender a fonte da felicidade.

Confira também a matéria publicada na Folha de São Paulo sobre o tema.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1996/11/01/mundo/4.html

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